2009/10/17

GARRINCHA PARA SEMPRE!!




Não poderia deixar de marcar minha nova vida no cyberespaço sem falar dele: do anjo das pernas tortas, do anjo Manoel Francisco dos Santos, o anjo Garrincha,  em 18 de outubro, o maior jogador de futebol de todos os tempos, estaria fazendo 75 anos. Em Pau Grande,  Magé, no Rio de Janeiro, onde nasceu; comemorou com festa em todos os santuários do clube da Estrela Solitária.


Não é a toa que o nome do meu blog é Estrela Solitária, a estrela é ele, o Garrincha da Elza, o "joão" que dribla até o vento; o fenomenal jogador de futebol que levou duas copas do mundo como o melhor de todos; que tomou as maiores biritas, que criou tanto passarinho, que levou ao delírio a grande massa alvinegra e seu manto sagrado.

Com a camisa do Botafogo, Garrincha foi campeão carioca em 1957, ano que nasci, ano de Botafogo campeão, com o Mané arrasando no Maraca.  Ele faz  parte daquele que é considerado o melhor time do Botafogo de todos os tempos ao lado de Nilton Santos, Didi, Amarildo e Zagallo, todos campeões mundiais.

Depois escrevo mais sobre o Garrinncha, agora vou comemorar, tomar umas biritinhas no saturday nights.

Deixo com vocês uma belíssima passagem do livro Futebol ao Sol e a Sombra, do escritor uruguaio Eduardo Galeano (Veias Abertas da América Latina), sobre a vida do Mané. É imperdível.

Garrincha

“Nunca houve um ponta-direita como ele (…). Foi o homem que deu mais alegria em toda a história do futebol. Quando ele estava lá, o campo era um picadeiro de circo; a bola, um bicho amestrado; a partida, um convite à festa. Garrincha não deixava que lhe tomassem a bola, menino defendendo sua mascote, e a bola e ele faziam diabruras que matavam as pessoas de riso: ele saltava sobre ela, ela pulava sobre ele, ela se escondia, ele escapava, ela o expulsava, ela o perseguia. No caminho, os adversários trombavam entre si, enredavam nas próprias pernas, mareavam, caíam sentados.

Garrincha exercia suas picardias de malandro na lateral do campo, no lado direito, longe do centro: criado nos subúrbios, jogava nos subúrbios. Jogava para um time chamado Botafogo, e esse era ele: o Botafogo que incendiava os estádios, louco por cachaça e por tudo que ardesse, o que fugia das concentrações, pulando pela janela, porque dos terrenos baldios longínquos o chamava alguma bola que pedia para ser jogada, alguma música que exigia ser dançada, alguma mulher que queria ser beijada (…)”

Esse é Garrincha!!!!

Um comentário:

  1. WILMAR BANDEIRA SOARES20 de outubro de 2009 às 21:48

    Mario,
    Como admirador do seu profissionalismo e do seu caráter e ternura, agradeço a oportunidade da sua, sempre, presença on line.

    Valeu amigo,

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Queridos,

Esse blog é prá vocês, para o povo e para o mundo. A casa é de todos. Mas não esqueça de me reportar.

Abraços

Mário Fernando Lima